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A encarnação de Cristo



“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1.14).


Há muitos elementos nas escrituras sagradas sustentando a “encarnação de Cristo”, isto é, a sua vinda em natureza humana.


A necessidade da vinda de Jesus em carne é apresentada já no primeiro livro da bíblia, logo após a queda do primeiro homem, Adão, quando Deus amaldiçoou a serpente e já previu a necessidade de redimir a humanidade, razão pela qual afirmou que um descendente da mulher esmagar-lhe-ia a cabeça, “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar”(Gênesis 3.15).


É importante destacar que para que se operasse a reconciliação entre Deus e os seres humanos, era necessário que se tivesse um Mediador adequado: um Deus-homem, como se verifica em 1 Timóteo 2.5: “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus,”

Assim, no tempo oportuno, Jesus foi concebido, de forma virginal, no ventre de Maria, e nesse momento a sua natureza divina se uniu à humana.


A natureza humana de Jesus apresenta-se no fato de Ele possuir uma genealogia humana (ver Mateus 1 e Lucas 3.23-38) e também por ter nascido de uma mulher: “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos”.(Gálatas 4.4-5)


A narrativa bíblica acerca da humanidade de Jesus revela que Ele possuía um corpo humano e uma mente humana.


As escrituras não narram muito a respeito de sua infância, elas esclarecem, por exemplo, que Jesus possuía um corpo humano que experimentou crescimento natural (Lucas 2.40, 52).


Relatam, ainda, que Jesus possuía as necessidades físicas de uma pessoa comum, tal como a sede (João 19.28), a fome (Mateus 4.2) e o sono (Mateus 8.24).


Jesus vivenciou, também, emoções verdadeiramente humanas, como a compaixão (Mateus 9.36), o espanto (marcos 6.6) e a angústia (Lucas 22.44).

Mais do que isso, Jesus experimentou a tentação (Lucas 4.1-13)


Mesmo após a sua morte e ressurreição, Jesus continuou tendo um corpo físico, o que fez questão de provar para seus discípulos: “Ele lhes disse: ‘Por que vocês estão perturbados e por que se levantam dúvidas em seus corações Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho’. Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. E por não crerem ainda, tão cheios estavam de alegria e de espanto, ele lhes perguntou: ‘Vocês têm aqui algo para comer?’ Deram-lhe um pedaço de peixe assado, e ele o comeu na presença deles”. (Lucas 24.38-43).


A importância do conhecimento dessa verdade revela-se na identificação que Jesus tem com a humanidade, pois conhece suas fraquezas e tentações, de maneira que Ele tem compaixão da natureza caída. A Palavra de Deus afirma: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4.15).


Assim, devemos ser gratos pela obra salvadora de Deus, por meio de Cristo Jesus, que sujeitou-se a encarnação para reconciliar a humanidade com Deus.


“(...)Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”. (Filipenses 2:5-11)


 
 
 

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